Psicóloga Izabeli Yamashita

Formação

Formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

Realizando formação em Esquizoanálise pela Escola Nômade de Filosofia.

Psicoterapia presencial e virtual

Encontros clínicos presenciais em São Paulo, SP.

Encontros virtuais para qualquer lugar.

Público adolescente e adulto
Atuação com demandas variadas.

boa-vindas

Contando com mais de 100 atendimentos clínicos, tenho experiência em trabalho com pessoas de diferentes faixas etárias e de locais geográficos distintos, seja em grupo ou individual, presencial ou de forma remota, trabalhando as mais variadas demandas.

Como proposta de intervenção clínica, componho com a Esquizoanálise, que é uma evolução contemporânea da psicanálise. Por meio da escuta sem julgamentos, acolhimento, da partilha de sentido, do confiar, propõe-se a afirmação da potência de cada um e a cura pela sua própria natureza.

Vamos juntos(as) nessa jornada, agende a sua sessão:

Terapia virtual

Videochamada

Terapia presencial

Av. Paulista, 352

Bela Vista - São Paulo/SP

Deleuze

"Só há criação propriamente dita à medida que, longe de separarmos a vida do que ela pode, servimo-nos do excedente para inventar novas formas de vida."

psicoterapia

Posso te ajudar com:

dificuldades com relacionamentos

vícios e dependências

problemas familiares

transtorno de pânico

questões conjugais

inseguranças

ansiedade

depressão

luto

abandono

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Como funciona a clínica dos encontros?

Começamos junt@s por aqui:

Quem demanda intervenção traz o seu mundo à cena, seja através de material onírico, relato de história, lembranças ou situações existenciais consideradas problemáticas.

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Ou agende um bate-papo virtual sem compromisso para esclarecer as suas dúvidas (:

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O que não é consciente e está por baixo de muitos processos de produção de consciência, de subjetividade. Trata-se daquilo que nos é desconhecido, o estranho que nos habita.

🎶 Maria Betânia | O que não conheço

Às vezes quando te encontro
Eu mesma não me conheço
Descubro novos limites
Eu perco o endereço

A autora brasileira, Glória Perez, narrando sobre seu processo de luto de sua filha, Daniella Perez, no documentário criminal Pacto Brutal.

No relato completo apresentado no documentário, ela refaz o percurso muito duro desde o encontro com o corpo da filha, esse contato tátil com a morte, até a conclusão, décadas após a perda, de que existe, sim, uma vocação para ser feliz novamente e ela a tem, mas a felicidade plena, tal como sentia enquanto Daniella era viva, não mais.

Cada faz uma vivência singular do luto, muito embora a sensação de vazio, vácuo, não compreensão do fato, revolta, arrependimento, angústia se fazem, frequentemente, presentes.

Fazendo uma aposta na conversa, em pontes, em ressonâncias que se diferenciam.

"O acaso do encontro é que garante a necessidade daquilo que é pensando", disse #Deleuze.

Dentro desta perspectiva, mais importante do que o pensamento é aquilo que nos coage a pensar, portanto, as imagens; as imagens que se apresentam como problemas. A partir da afetação das imagens direcionadas à qualquer um, elas nos fazem aprender a pensar.

Já com Didi-Huberman, "trata-se, então, de una questão de escolha: diante de toda e qualquer imagem, temos de decidir como queremos fazê-la participar, ou não, dos nossos propósitos de conhecimento e de ação. Pode-se aceitar ou recusar esta ou aquela imagem; tomá-la por um objeto que nos consola ou, pelo contrário, que nos inquieta; fazê-la servir ao questionamento ou, pelo contrário, à resposta preconcebida".

É graças ao esquecimento que se pode fazer corpo com novas experiências. Então, ao invés de um lugar de fixação naquele mal que te aconteceu, acreditando que, definitivamente, ira se repetir, com a operação do esquecimento, o sujeito se abre para novos acontecimentos, a uma renovação.

Lugares de existência propostos por Deligny.

Nesse espaço de convivência, a proposta é romper com a relação de cuidado baseada na palavra, reciprocidade, adequação, adaptação e reinserção à uma ideia de normalidade.

O que interessava era inventar outros modos de estar junto, rompendo com a relação de colonização do outro, de dominação e sujeição.

Fernand Deligny, nascido em 7 novembre de 1913 em Bergues e falecido em 18 de setembro de 1996 em Monoblet, foi um educador francês, entre as maiores referências na educação especial. Opunha-se ao cuidado asilar de crianças "difíceis" ou "delinquentes" e de crianças autistas.

😮‍💨 para os que estão aprendendo a se acalmar.

🌱 estar em movimento e, no ato de recomeçar, não só repetir, mas diferir.

Eduardo Passo sobre #Deligny no texto Inadaptação e Normatividade.

E quantos de nós internalizamos que a referência de ser humano é homem, caucasiano, cristão, hétero, racional, produtivo e rico - se for do mercado financeiro, aí é o auge do que podemos ser.

✨️ não tenha medo de mudar!

📽 The House (2022), disponível na Netflix.

ingressando nesses novos 365 dias com os lembretes de #suelyrolnik.

não se trata de um receiturário para atingir uma suposta "cura" como uma receita de bolo ou um passo a passo baseado em repetição.

trata-se de sugestões para um constante trabalho de bricolagem de si para enfrentar as novas situações que a vida nos apresenta - e nos provoca e convoca.

✨️ cultivar a si mesmo com gentileza também é cuidar de si.

"nós não somos por causa do nosso sexo, mas nos tornamos pelo que nos é ensinado e cobrado, em decorrência do nosso sexo"

passos

chama o sindico!

#timmaia cantando sobre vivenciar temporariamente o desprazer... como evitamos o desprazer a todo custo, não é?

nesse sentido, tim me remete aos conceitos psicanalíticos de princípio de prazer e princípio de realidade,

mas essa não é uma página de psicanálise, rs.

por isso, vou compor também com #nietzsche, quando ele fala sobre encontrar o sentido alegre da dor, gerando múltiplos pontos de vista.

ou, como diria @luizfuganti, uma mau querência instalada em duração na vida, essa é a própria vingança contra a vida.

uma intoxicação que não vai embora, não se digere e nem se vomita. não se esquece. ressente.

é o passado mal passado, a experiência mal vivida, o acontecimento não processado e aproveitado bloqueando, angustiando e impedindo novos fluxos.

como diz @leandro_karnal: "gente feliz não torra".

e como nos aconselha #foucault:

"libere-se das vehas categorias do negativo (a lei, o limite, a castração, a falta, a lacuna) que o pensamento ocidental por tanto tempo manteve sagrado enquanto forma de poder e modo de acesso à realidade. prefira o que é positivo e múltiplo, a diferença à uniformidade, os fluxos às unidades, os agenciamentos móveis aos sistemas, considere que o que é produtivo não é sedentário, mas nômade".

✨️

ético-estético-político.

agora, indo ao encontro de #deligny, vai um elogio ao desequilíbrio, em não estar de acordo com a norma vigente e não ser nada mais do que dócil (oie, foucault!), produtivo e infeliz.

@florguerreira,
que presença, que encanto 💛

compondo com #ailtonkrenak
"a vida não é pra ser útil, isso é uma besteira. A vida é fruição, a vida é uma dança, só que é uma dança cósmica e a gente quer reduzir ela à uma coreografia ridicula e utilitária".

🌟 #espinosa, reverberando por entre os séculos e nos falando sobre afetos.

indo ao encontro das vozes dos #novosbaianos :

"e pela lei natural dos encontros
eu deixo e recebo um tanto".

que tal ao invés de destacar o que você não consegue fazer, cultivar o hábito de se alegrar, de celebrar, de se celebrar diante das suas pequenas ou grandes conquistas? ✨️🙃

isso não siginifica não se reconhecer enquanto alguém que falha, que tem habilidades a desenvolver e limites a serem respeitados, mas é muito mais se conectar consigo mesmo de uma forma mais potente, mais produtora de alegria do que de impotência.

uma posição de intervalo: entre.

#deluze nos diz que "a regra é que não se pode ir mais depressa que seu próprio presente ou, antes, que seus presentes".

O novo sempre vem!

E que continuemos criando novos possíveis, inventando novos modos de vida que são, muitas vezes, muito melhores do que o que nos foi oferecido.

Se a gente não cria, a gente é criado.
Se a gente não age, a gente é agido.
Se a gente não se diferencia, a gente é diferenciado.

Que assumamos a nossa potência de agir no real, não de redução ao que nos aconteceu.

#deleuze, ao articular a questão do pensar, compreende que o pensar não é uma faculdade natural, pois seu exercício necessita de uma força que opere sobre o pensamento.

essa operação ocorre por meio de uma violência que incide sobre ele (o pensamento), de forma que buscamos a verdade, pois somos perturbados, interferidos de tal maneira que somos impelidos ao exercício do pensar, visto que "o acaso do encontro é que garante a necessidade daquilo que é pensado" (deleuze, 2003, p.15).

uma vida separada do que pode investe nos maus jeitos da vida, no que rebaixa a vida, nas prisões subjetivas. ela fabrica impotência.

não adianta jogar a sujeira pra debaixo do tapete, é preciso #desconstruir aquilo que fabrica a impotência em nós.

não há liberdade sem movimento, por isso, urge criar para si um modo de vida livre, realmente ativo, descobrindo como criar as condições do encontro do nosso desejo.

estamos produzindo a nós mesmos. o que você tem criado existencialmente para si?

os medos são materiais e sinalizam a ponta do iceberg, onde o medo como defesa não constitui o problema, mas sim na solução.

o pediatra e psicanalista inglês #Winnicott tem uma vasta obra sobre o tema medo, incluindo seus diversos atendimentos clínicos que apresentam o fenômeno medo na vida cotidiana de seus pacientes.

#shithappens💩

quando os acontecimentos desagradáveis da vida ocorrem, é importante que acessemos os modos de criação, nos colocando enquanto criadores do real, fazendo a diferença.

"oh, céus. oh, vida. tudo de ruim acontece comigo"

não temos outra saída a não fazermos a lição de casa e nos colocarmos enquanto agentes criativos, isto é, criadores de realidades.

qual o uso que se faz daquilo que te acontece? qual uso que se faz dos afetos dos desejos, dos movimentos do corpo e das ideias do pensamento?

a soberania do suposto eu...

o endurecimento é quando a gente se congela no eu, onde não há mais abertura. é quando o mundo não muda; "eu sei, eu sou". como efeitos, temos a produção de adoecimento.

já a abertura, o eu não sou, produz #saúde, abrindo para as diversas possibilidades de ser e existir, de variar.

a partir dessa história que #whinderssonnunes narra, habitualmente, contendo seus traços de humor, podemos pensar em várias discussões possíveis. no momento, sigo o diálogo com #foucault em sua obra #vigiarepunir:

[...] em nossas sociedades, os sistemas punitivos devem ser recolocados em uma certa "economia política" do corpo: ainda que não recorram a castigos violentos ou sangrentos, mesmo quando utilizam métodos "suaves" de trancar ou corrigir, é sempre do corpo que se trata - do corpo e de suas forças, da utilidade e da docilidade delas, de sua repartição e de sua submissão".

microfísica do poder proposta pelo filósofo #foucault.

✨ as forças estão lá ✨

todos nós podemos reencontrar as forças da #autonomia. na medida em que se encontra essas forças reais, encontramos um uso que se faz dos afetos dos desejos, dos movimentos do corpo e das ideias do pensamento.

trata-se do uso que se faz disso que nos acontece, do ponto de vista mental, corporal e afetivo.

muito mais do que um princípio clínico, mas de vida: transformar a merda em adubo.

não se trata de #isolamento, mas de uma solidão essencial. de uma forma poética, #solitude.

um livro, uma solidão povoada, como afirmou #deleuze. um animal, o estar aí de um inumano.

escrito por #suelyrolnik e publicado pela @n.1edicoes, esse livro foi um grande companheiro durante um período da minha vida.

por meio dele, pude desatar os nós que os afetos produziam em minha garganta e acessar os embriões de futuro que se anunciavam para além daquele sufoco.

✨️📚

encontrar as forças do #desejo que já estão nele, mas que ele nem sente de tão decaído, aprisionado, triste, atolado.

#agostinho e dona nenê nos apresentando uma cena de conflito geracional (podemos ampliar para além da questao geracional e de diferença de idade, claro) tão comum, seja dentro ou fora do âmbito familiar.

o embate ocorre em função da mudança de paradigma, isto é, mudança de modelo, de referência, da quebra de um padrão para instituir novos possíveis.

trata-se de novo modos de existência que entram em choque com o antigo, o já instituído e tido como certo, como norma.

muitas vezes, essas novas maneiras de existir são muito melhores do que as oferecidas anteriormente.

quando se trata de cuidar da sua #saúdemental, não deixe para depois. algumas questões não conhecem prazos, somente urgências.

como uma maneira de receitar a saúde para si, comece a sua #psico #terapia e ingresse nessa jornada de produção de novos sentidos.

o estranhamento é demolidor de convicções, de opiniões.

pensando sobre o tema, as #artes de #magritte, #borislurie e #salvadordalí + os pensamentos de #foucault e #freud nos ajudam a compor sobre.

escrito em 1943 por #fernanddeligny, o pequeno grande livro "semente de crápula: conselhos aos educadores que queiram cultivá-la" abre outras perspectivas do pensamento, nos convocando a nos despir de #preconceitos.

#deligny lidou com crianças e jovens psicóticos e delinquentes, os "perigosos" "marginais", se tornando uma das maiores referências da #educação especial.

#sementedecrápula é composto por aforismos oriundos da experiência de deligny com esses jovens, fazendo um mergulho nas suas dinâmicas que produzem outros sentidos, novos territórios.

conheça sobre os diferentes paradigmas científicos acerca do #autismo.

spoiler: é um debate #polemico.

compondo com a obra de nosso querido @miltonbitucanascimento 🤍

travessia, em seu início, canta uma histório de dor, de luto.

porém, conforme a música vai se apresentando, canta também sobre um processo que está se tecendo, derivando, ainda que pré-individual.

então, lá pelo sexto verso, milton está cantando sobre linhas de potência.

de um luto quase mortal, se dobra a dor e, com a ação, aumenta a variação intensiva.

"eu não quero mais a morte
tenho muito o que viver"

existe uma passagem do modo de insustentabilidade para o modo de sustentar as suas intensidades, compondo com afetos de vitalidade, de vivacidade. o eu lírico luta para não morrer.

#travessia #miltonnasciento

música de nosso @miltonbitucanascimento 🤍 cantando sobre encontrar as nossas vias afetivas através da experimentação, de se lançar ao movimento e não se fixar no medo, posto que nos paraliza.

a vida separada do que pode investe no ideal, buscando uma compensação, mas é possível uma vida alegre, um modo de desejar alegre com pensamento ativo.

o que está em nossas mãos são as condições em que efetuamos as nossas existências.

"estamira escapou dos maridos, escapou de Jesus, escapou dos filhos, escapou das internações, escapou dos medicamentos e há quem, para completar a frase, diga ‘terminou marginalizada’. pois nós dizemos, ‘colocou-se à margem’, traçou uma linha de fuga, outro corpo, outra razão. ador, a loucura, o sofrimento psíquico são intensos, mas fazem surgir uma bela chama. Bem diferente da vida pouco intensa, mediana e anestesiada dos ‘sãos’." - @razaoinadequada

o que será que será (à flor da pele) na voz de miúcha 🤍

canta-se sobre essa insistente estranheza que nos habita, sobre um persistente desconforto, algo que diz de uma dimensão desconhecida de nós mesmos.

essa experiência acaba por questionar a suposta unidade identitária, o domínio da consciência e da razão que garantem a condição de indivíduo.

reverberando junto à canção, um trecho escrito pelo francês guy de maupassant:

"desejo apenas erguer-me a fim de me acreditar senhor de mim. não posso! eu não posso mais querer, mas alguém quer por mim e eu obedeço".

#inconsciente #chicobuarque #mpb #psicologia

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@izayamashita

Ética

"Devemos não somente nos defender, mas também nos afirmar, e nos afirmar não somente enquanto identidades, mas enquanto força criativa."

Foucault

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